Hotel Atlante Plaza (Parte 1 de 2)

Recentemente estive em Recife, só que desta vez a trabalho, onde fiquei hospedado por uma semana no hotel Atlante Plaza. Já estive em outros hotéis em Recife, mas esse eu precisava desesperadamente comentar com vocês. Por quê? Alguém adivinha? Dou-lhe uma, dou–lhe duas, dou–lhe nada porque estou liso pra variar e não vou dar brinde nenhum a ninguém, mesmo se você acertar. Mas como todo mundo sabe que eu vivo em função de comer, essa ficou muito fácil. Bem, como a situação era uma convenção, ou seja, reunião o dia inteiro, consegui experimentar todas as refeições do hotel e quando eu falo “todas” foram TODAS! E vamos começar falando das opções de café da manhã. Sabe gente, eu não sou muito de comer de manhã, mas quando eu viajo faço questão porque na maioria dos casos as opções são muitas e super apetitosas! Começaremos sendo “lights”, porque no primeiro dia você ainda tem consciência e reflete consigo mesmo: “Eu só preciso comer o suficiente e escolher as opções mais saudáveis possíveis”. 

Aí você me pergunta: Você ficou feliz depois dessa salada de frutas? Humm... Não! Por que  isso pra mim é igual em qualquer lugar que eu for, por isso no outro dia decidi ir de tapioca aos quatro queijos.

Gente! Que delícia de tapioca, comi 1, 2 e parei antes de explodir, porque estava deliciosa, divina. E depois da tapioca, no dia seguinte decidi ir de omelete com queijo, presunto, tomate e cebola.

Certo, você vai começar de novo? Eu sei, eu sei que pessoas normais não comem nada com tomate e cebola pela manhã, mas eu tenho uma desculpa: Eu adoro omelete com verduras! Amo demais e com muuuuito queijo, o negócio é só a cebola que não lhe deixa com um hálito muito agradável, mas foi para isso que Deus inventou a pasta de dente sabor menta refrescante. Agora você deve estar pensando que não deve existir mais nenhuma opção que eu já não tenha experimentado após o terceiro dia de café da manhã certo? ERRADO! Olhem esse pratinho básico que eu montei no quarto dia...

Meudeusdoceu! Que coisinhas gostosas!! São por essas e outras coisas que sei que Deus existe e que a “gula” não é pecado, se não porque Deus inventaria esses pães? Pra gente comer só um? Mas e seu morrer no outro dia e não tiver provado os outros sabores? Seria triste, muito triste e todos deveríamos morrer felizes. E depois de um café da manhã ótimo vamos ao almoço...Gente é muita coisa pra falar, muitos pratos, muita coisa boa, muita coisa não tão boa assim e muita coisa que nem lembro que comi de tão mais ou menos que era. Vocês conhecem aquela frase famosa: “Quer saber primeiro as notícias boas ou as ruins?”. Então, eu sempre fui daqueles que pedia logo, desesperadamente pra saber as coisas ruins porque na minha cabeça enquanto eu me recuperasse da pancada estariam sendo ditas as coisas boas e eu voltaria a ser feliz para todo sempre amém (Ou até que alguém viesse com essa maldita frase de novo). Então, começaremos pelas coisas mais ou menos até chegar às realmente boas. Começaremos pela minha primeira e menos interessante opção de almoço.

Panaché de legumes e farfalle à bolonhesa com queijo parmesão. Humm! Bonito hein? Tenho que admitir, alguns pratos podem nem ser tão bons, mas os nomes fazem você querer morrer de comer e achar tudo uma delícia, até você provar. É o caso do Panaché (Vulgo legumes ao vapor) e farfalle (Vulgo macarrão borboleta), todos muito bonitos, com nomes elegantes e franceses, mas sem graça (E olhe que eu amo legumes ao vapor e macarrão). Sobre a segunda opção de almoço não tenho muito o que dizer...

Rosbife com molho de mostarda, maminha ao molho Dijonnaise, arroz branco e salada – Básicos, nem lembro de ter comido. A única coisa que estava gostosa eram as batatas noisettes, super crocantes e deliciosas (Porque tudo que é bom é frito, leva manteiga ou tem molho de queijo?)

Purê de mandioquinha – Eu preciso dizer como estou triste de não ter valorizado o purê de mandioquinha na hora da foto, o problema foi que depois do primeiro pedaço não parei, acabei comendo tudo e não ousei pegar mais um pouco para tirar outra foto, se não ia acabar comendo a tigela inteira e isso seria muito deselegante, muito. Mas tenho que dizer: “Simplesmente me apaixonei por esse purê”. Quem me conhece sabe que eu amo purê e esse então estava mais que divino. Já a moqueca de peixe e camarão estava  básica demais, não vou dizer que estava ruim, porque não estava, mas já comi moquecas muito mais apetitosas. Pra você ter ideia, achei o feijão preto com farofa, que é um prato bem simples, bem mais gostoso que essa moqueca. E o Oscar do almoço vai para...

Torta de verduras -  Quem me conhece sabe que eu amo demais torta de verduras. É tudo de bom gente! E essa versão que provei estava simplesmente divina. Se eu pudesse voltar no tempo teria dedicado esse almoço apenas a essa torta e mas nada. Ia comer até explodir. 

Salmão ao molho de ervas - Se eu tivesse explodido de tanto comer a torta de verduras não teria sobrado espaço para essa outra delícia. Admito, eu sou muuuuuuito suspeito pra falar de salmão porque eu gosto de salmão grelhado, bem passado, mal passado, cru, ao molho de ervas, mostarda... Enfim adoro, idolatro e não me enjôo nunca de comer salmão.

E o Rotoloni ao molho napolitano e salada? Humm, O rotoloni era básico, bem básico e sem graça, parecia uma panqueca mista qualquer. E a salada? Bem, coloquei ela no prato só pra compensar o peso na consciência do rotoloni, que parecia estar delicioso (#arrependimento)

E pra terminar, antes que alguém me mande procurar uma editora pra publicar esse post, vou falar um pouquinho das duas opções de jantar que tive no hotel, porque as outras aproveitei fora, já que tinha a noite livre (Depois conto tudo a vocês). E no jantar fui de...

Aimeudeusdoceu!!!Esse raviole de ricota estava tudo de bom!! Eu sei, eu sei, a aparência estava muito estranha mas e é tudo culpa da foto, admito. Eu estava agoniado pra comer o prato todo e não tive paciência de tirar mais de uma foto.

Escalope de filé mingnon à diplomata, nome bonito né? Filé mingnon!! Não se engane, apesar da apresentação estar impecável o filé estava muito duro e sem graça. E pra piorar ainda escolhi como acompanhamento arroz, que como todos sabem, continuo à procura de um que valha a pena falar, uma busca sem sucesso até agora. Enfim, a conclusão? Não será agora... Porque tenho uma surpresa na “parte dois” desta aventura gastronômica e sem ela não tem como dar uma opinião final sobre tudo... Alguém adivinha o que está faltando? Vou dar uma dica: É de comer! Ha!