Férias, esperadas férias. Passei semanas pensando o
que ia fazer delas: “Vou à Madrid ficar na casa de uma amiga”, aí descobri que
teria que vender um rim para comprar as passagens aéreas e não me sobraria
muito para realmente curtir Madrid. Aí pensei menor, “vou à Buenos Aires”, me
empolguei todo, pensei em todos os lugares para conhecer, no Freeshop (comprar,
comprar, comprar) e depois disso tudo me bateu um super peso na consciência de
começar outro ano sem nem um real na poupança “do banco” e decidi pegar toda a
grana das minhas férias e décimo terceiro e poupar. Aí passou Natal, Ano Novo e
estava satisfeito, todo orgulhoso: “Eu parei de torrar dinheiro e vou começar
2012 com o pé direito”. E junto com esse sentimento veio a depressão: “Eu
preciso viajar, eu não agüento mais assistir filmes em casa e comer pipoca,
chocolate, torrone, brigadeiro, panetone e depois enlouquecer na academia pra
tentar compensar tudo isso”. Decidi então fazer um acordo com meus “eus”. Sabe
gente, eu descobri que tenho duas pessoas dentro de mim, uma que adora não se
preocupar com dinheiro e acha que comer é tudo na vida, além de viajar e
comprar um milhão de coisas que depois de uma semana serão apenas puro
arrependimento, porque não servirão para nada útil, e o meu outro “eu” é
simples, objetivo, e pensa em poupar para um futuro melhor, ou seja, ele quer
saber exatamente quanto tem na carteira e no banco, antes de passar vergonha em
algum restaurante por aí. Esses dois “eus” entraram em um acordo que um pedaço
do meu décimo terceiro poderia ser usado para uma viagem básica, para relaxar,
porque eles sabiam que se isso não acontecesse provavelmente enlouqueceria em
casa e torraria o meu dinheiro de todo jeito, só que apenas em comida, o que
não seria nada legal.
Fiz uma mala gigante, enchi o tanque do carro e fui
embora, com algumas ideias em mente... “Vou comer ali e ali e tem aquele
restaurante...”
Duas horas depois de sair de Maceió, já em
Maragogi, cheguei à parada obrigatória da viagem, o “Autocafé”. Todo mundo que
viaja pelo litoral de Alagoas sabe que se você não parar nesse café sua viagem
não será completa. Quando eu conheci esse lugar pela primeira vez era bem
pequenininho, super aconchegante e delicioso. Só que obviamente o negócio deu
muito certo, porque como eu disse tudo por lá é uma delícia, e resolveram
ampliar, colocar internet Wi-fi (tendência do momento), caixa eletrônico e um
milhão de outras coisas. Isso fez com que o lugar perdesse um pouco daquele
clima aconchegante, por ser pequeno e ter poucas mesas, mas pelo menos eles
compensaram mantendo a qualidade das delícias e ampliando o cardápio.
Como sempre fiz o meu pedido padrão: Cappucino de
canela com chocolate, uma porção de pão de queijo da “casa do pão de queijo” e uma
empada quatro queijos da maravilhosa, única e incomparável “Bragança”. E não
achando pouco depois de tudo isso decidi “provar” o Capuccino shake, que parece
feio na foto, mas é super, super delícia.
Enfim, conheça, se delicie e sempre pare no
Autocafé, nem que seja com a desculpa de que vai abastecer um pouco o carro
(Porque eu nunca abasteço, só dou a desculpa). E eles também estão oferecendo
almoço por lá, e pelo cardápio, fiquei super curioso e com vontade de almoçar
todos os pratos, porque vindo do Autocafé acredito que realmente deve ser
maravilhoso. Se eu couber no carro e voltar da viagem pelo litoral, juro a
vocês que vou me esforçar para mostrar como é almoço de lá, vai ser um esforço
“muito grande”, mas vou fazer isso por vocês, só dessa vez.
Gostei muito do seu blog. E as empadas do Autocafé são maravilhosas!
ResponderExcluirLarissa! Obrigado pelo comentário! Ahh e sobre as empadas da Bragança, você sabia que existe uma loja da Bragança no Shopping Recife? Vale muito a pena conferir!
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