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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Barcaxeira

Depois da parada em Maragogi, segui estrada a fora e em direção à Recife. Decidi então parar pra curtir um pouco Porto de galinhas. Entenda “curtir” como comer algo diferente e apreciar a praia. Eu sei, eu sei, eu tinha acabado de comer e já estava pensando em comida, denovo? Mas já fazia 2 horas desde o Autocafé e eu não agüento ficar muito tempo sem comer, principalmente se não tiver feito a minha principal refeição do dia: “O almoço”, que nesse dia tinha sido “abolido” porque estava no meio da estrada onde não existia nada além de cana de açúcar e gado para qualquer lugar que você olhasse.
Já em Porto de galinhas, em torno das 14:00, estava eu feito louco lutando para conseguir achar uma cadeira para sentar e meio metro quadrado de praia pra conseguir ao menos molhar meus pés. Porque você sabe né? Em Porto de Galinhas de tarde não se consegue nada, se você quiser sentar, tomar um banho de praia e quem sabe uma água de coco é bom chegar antes das 10:00 da manhã. Pra vocês terem uma ideia, eu vi uma mulher ameaçando de morte um casal de velhinhos por causa de uma cadeira de praia (tá certo, exagerei) .
Estrada, briga, xingamentos, mar, água de coco quente (porque todas as geladas já haviam sido bebidas) decidi me alimentar antes que desmaiasse de fome, fui então na conhecida “Vila” do porto, onde encontrei várias e várias opções para comer. Foi difícil escolher, admito, porque as opções são muitas e todas parecem ótimas, a diferença de um restaurante para outro é apenas o quanto você está disposto a pagar, porque jesuscristodoceu entrei em uns restaurantes que pensei que ia ter que trabalhar lá um mês, dia e noite, para poder conseguir experimentar só uma entrada do cardápio. Reforço o ditado (que acabei de criar): “Onde tem turista pagando em dólar tudo é vendido a preço de ouro”.
Decidi então conhecer o “Barcaxeira”, que como o próprio nome diz oferece uma diversidade de pratos à base de macaxeira, ou como dizem no sul, aipim.
De entrada pedi uma “Capifrozen Smirnoff” sabor morango, porque vocês sabem né? É “super aconselhável” você tomar bebidas alcoólicas com fome, mas o calor era tanto, tanto que não quis pensar em nada, só em beber tudo e rápido.


Quando a “caipifrozen” chegou chamei o garçom e disse: “Eu pedi uma só”, porque...não é mesmo? Pelo menos eles tiveram o cuidado de colocar um pratozinho apoiando a bebida pra não escorrer tudo pela sua mão enquanto você bebe. A boa notícia sobre a “caipifrozen” era que era gostosa, a má notícia é que não era uma bebida alcoólica, pelo menos não senti uma gota de nada nem perto de álcool e olhe que o garçom disse que tinham duas doses de vodka, acho que gelo+polpa de fruta anulam o efeito da vodka, segundo a teoria do garçom (Duvi-deo-dó).
Depois de tomar a metade da batida e olhar o cardápio de trás para frente decidi por uma das especialidades da casa: “Macaxeira cozida com filé mignon acebolado” e pra acompanhar um “expresso com leite grande”.



Viram a foto né? Posso acabar por aqui? Precisa dizer que essa macaxeira gratinada foi a melhor macaxeira que comi na minha vida? Que esse filé estava perfeito? Que o molho do filé estava dando o toque final e arrasador? Pronto, falei.  Se você quiser comer a melhor e provavelmente mais cara macaxeira da sua vida conheça o Barcaxeira, vale muito a pena. E qualquer coisa eles trabalham com cartão de crédito e parcelam em 6x sem juros todos os pratos (MENTIRA! Ha!).

Obs: Ahh! Se você for uma pessoa educada esse prato, de R$29,90, dá tranquilamente para dividir com outra pessoa educada.(#fikdik)